Jornalista Daniela Brito


Sinônimo de talento, o estilista Frank Prado atua com moda desde 1986. Aos 53 anos de idade, ele possui uma trajetória de sucesso, levando a sua marca de estilo e bom gosto para o mundo. Goiano com alma mineira, é um homem íntegro e comprometido, enquanto cidadão, trabalha ativamente para uma sociedade melhor. 

Sua inspiração pela moda veio da mãe, uma mulher muito vaidosa. Quando morava no norte do Estado de Goiás - hoje Tocantins (TO), ela sempre vinha a Uberaba e trazia as principais tendências de moda na mala, onde costurava para as amigas e, fazia o maior sucesso! Enquanto filho caçula de três irmãos, ele a acompanhava na costura e, foi aí que despertou a vocação para a moda. 

Nos idos dos anos 80, Frank Prado escolheu viver em Uberaba. Nesta época ganhou seu primeiro croqui, presenteado pelo então Markito Brasil - nome conhecido internacionalmente, sucesso do momento da alta costura. A partir daí o estilista revelou seu dom para o mundo da moda. Aperfeiçoou, estudando na Escola Senac de Moda, até ingressar no mercado através de uma oportunidade que lhe foi dada por um grupo de empresários. 

Frank Prado abriu a sua primeira empresa, em 1991. Desde então, ele se destaca na alta costura sendo referência devido ao seu trabalho impecável como estilista. 

Para ele, a moda está ligada diretamente ao comportamento social, cultural, econômico e político. ”É uma extensão do comportamento humano”, diz. Sua criação vem da sensibilidade. Porém, o trabalho do personal stylist é complexo. “É como esculpir uma escultura de mármore ou de barro. Primeiro tem que ver antes, dar forma antes na sua mente. Criar para as pessoas é sentir a alma humana. É preciso ter sensibilidade, e bom senso, além de respeito pela diversidade de personalidades e identificação do público foco”, explica. 

Frank Prado afirma que ser elegante é ter atitudes de expressão visual condizente com a realidade física além da comunicação visual limpa e autêntica, e uma boa educação. “Ser elegante é ter atitude”, diz o estilista. Através da moda, grandes oportunidades surgiram, como levar seu trabalho para fora do país. Exerceu o cargo de dirigente classista, estando à frente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Uberaba (FIEMG) por dois mandatos e deu aula de moda na Uniube. 

Mas não é só a alta costura que faz parte da vida deste profissional. Frank Prado tem como propósito ajudar e servir as pessoas, seja no ambiente de trabalho, na vida pessoal, com aqueles que convive ou na sociedade como um todo, enquanto cidadão. “Sei quantos com talento como eu existem na face da Terra, mas sei que Deus me escolheu para cumprir um legado, pois muitas vezes tive grandes oportunidades, como levar meu trabalho para fora de Uberaba e do país. Agora estou focado em fazer o melhor em tudo! Tudo que tiver oportunidade”, diz. 

É casado há doze anos com Klician Meery Prado. O casal vive um momento especial, esperando o primeiro bebê, fruto deste amor. Nunca deixou de viver em Uberaba, cidade que lhe abraçou. “Sou goiano mas Uberaba me acolheu. Tenho muita gratidão ao povo uberabense e a cidade que me acolheu”, diz. 

Frank Prado se dedica a obras sociais e contribui de forma voluntária com gestões municipais. No mandato do então prefeito Anderson Adauto, esteve à frente de projetos voltados para o desenvolvimento econômico de artesãos de Uberaba e Santa Rosa com o então secretário de Agricultura, José Humberto Guimarães. Atuou ainda ao lado da ex primeira dama Maria Inês, esposa do então prefeito Luiz Guaritá Neto, com inclusão das crianças através da extinta Escola de Samba Mirim. É também o responsável pela restauração das indumentárias do Museu de Arte Sacra - Igreja Santa Rita. “Sempre me esforcei por Uberaba. Quero continuar fazendo minha missão para o próximo nesta cidade. Sempre transformando o meio em que vivo. Nascemos para fazer o bem, e servir é melhor ainda”, diz.

O estilista continua sua caminhada, tendo como propósito fazer a diferença na vida das pessoas, seja pelo seu talento no mundo da moda ou pelo dom de ajudar o próximo, de forma grandiosa, mas sempre reservada. "Quero continuar trabalho filantrópico e social, mas ‘o que a mão esquerda não saiba que faz a tua mão direita’, como diz o Livro de Mateus Capítulo 06 Versículo 3. diz o estilista, ressaltando que sua missão é trabalhar pelo meio comunitário e social que vive. “A gente nasce para fazer o bem. Servir é melhor”, finaliza.


Foto: Rayssa Resende