Nathalia Marinelli
Começou na última segunda-feira (25) em Paris a temporada de desfiles da alta-costura. Nesses quatro dias, mais de 30 maisons apresentaram suas coleções no calendário oficial. O evento foi repleto de desafios. As marcas buscaram manter o glamour, apesar dos desafios da pandemia.
O setor da moda foi um dos mais afetados pela pandemia. O período acelerou o movimento em direção ao digital.
Neste ano, foi implementado um site com um sistema que permite que os compradores profissionais e jornalistas acompanhem as imagens de parte dos desfiles e, claro, sem público. Os vídeos de entrevistas serão disponibilizados nesse site para o trabalho da imprensa.
A alta-costura é uma prática tipicamente francesa, com peças sob medidas e fabricadas manualmente em ateliês parisienses, e como de costume não é aberta para compras e tem apenas algumas centenas de clientes selecionados pelo mundo. Agora, a prática será mantida também no online.
É importante frisar que os desfiles são, antes de mais nada, uma ocasião para as marcas mostrarem sua capacidade técnica e artesanal. Criar um espetáculo que repercuta na imprensa e nas redes sociais, alimenta o interesse pela marca, seus acessórios e perfumes, que na maioria das vezes representa o lucro para as marcas.
Os desfiles começaram na terça-feira, Chanel Valentino e Armani se apresentaram. Fendi e a Maison Margiela aconteceu ontem, quarta-feira. O japonês Yuima Nakazato e o cameronês Imane Ayissi fecham o último dia. Tivemos também uma série de nomes, menos conhecidos do grande público.
Nathalia Marinelli
Designer e Branding de Moda. Formada em Design de Moda e especialista em Marketing Digital, Branding de moda (ESPM SÃO PAULO), Instagram (ESPM SÃO PAULO), Moda e Internacionalização (IED MILÃO) e Moda e Storytelling (ESMOD PARIS).
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