Roseane Costa Sousa



Desde os primeiros passinhos, a criança já está exposta a riscos. Por volta dos 12 meses de idade, já apresentam na cavidade oral os primeiros dentes da dentição decídua. Às vezes, mais do que um susto, as crianças podem se machucar e afetar os dentes, o osso e os tecidos moles resultando no temido trauma dentário. Um profissional capacitado prestará um bom atendimento avaliando possíveis intervenções imediatas ou necessidade de acompanhamento com tratamentos conservadores ou invasivos. No caso de perdas precoces, grandes reconstruções em pacientes que não são acostumados à rotina de um consultório, ainda deve se atentar para indicação de aparelhos interceptativos ortopédicos ou ortodônticos.



São consequências mais graves de um traumatismo: o atraso na erupção do dente permanente, perda de espaço, tratamento de canal em dente que foi traumatizado, alteração de cor imediata ou posterior ao trauma, acarretando no dente permanente manchas, má formação nas estruturas dentárias e até mudança de posicionamento.

Frente a um trauma deve se manter a calma e acalmar a criança, que pode se assustar com possíveis sangramentos, identificar o que aconteceu, recolher a estrutura dentária e armazenar, preferencialmente em soro fisiológico a 0,9%, ou água filtrada, ou ainda, em leite e contatar o dentista em até 2 horas para maiores chance de sucesso.