Ale Roso


A arquitetura hospitalar está ligada a projetos de hospitais, clínicas e consultórios. Ela objetiva criar espaços para contribuir na recuperação dos pacientes, promover bem-estar aos acompanhantes e facilitar o trabalho dos colaboradores. 

O avanço na área é constante com melhorias em diagnósticos e tratamentos. A arquitetura vai ao encontro desse progresso e também passa por atualizações para cooperar com a prevenção e promoção da saúde.   

Um dos pontos de destaque é a humanização da arquitetura no processo de cura. Antigamente, os espaços eram considerados frios e impessoais e transmitiam a sensação de distanciamento e insegurança. Na era pós-moderna, isso mudou. Agora eles são planejados para serem mais acolhedores, confortáveis e informais. É fazer – na medida do possível – com que o paciente e os profissionais se sintam em casa. É proporcionar, mesmo que inconscientemente, a sensação de que todos são bem recebidos e cuidados naquele espaço. 


Fatores influentes na arquitetura hospitalar 


Iluminação 

A iluminação é um fator que atua no equilíbrio psicofisiológico dos pacientes. Ela é capaz de proporcionar sensação de aconchego, melhorar o humor e influenciar no processo de recuperação. 



Cores e decoração 

Além da iluminação, as cores de um ambiente têm ação direta no ânimo das pessoas. Com a modernização da arquitetura hospitalar, os tons neutros tão utilizados antigamente foram substituídos por cores mais alegres, com tons quentes que promovam disposição física e mental. Quadros, luminárias e outras peças são inseridas para trocar a impressão de impessoalidade por personalidade e refúgio. 



Ventilação 

Além de proporcionar conforto e bem-estar, a utilização de áreas e fachadas com ventilação natural tem grande importância. A renovação constante do ar presente no ambiente auxilia no combate às infecções e transmissão de doenças por meio da incubação de microrganismos presentes na atmosfera. 


Conforto térmico 

Fator não tão perceptível aos olhos de pacientes e familiares, o conforto térmico é fundamental para a arquitetura hospitalar. A temperatura é variada conforme a clínica, sendo utilizada para preservar aparelhos e diminuir a proliferação de vírus e bactérias. Consequentemente, auxilia no quadro clínico dos pacientes e gera alívio e frescor. 


Ergonomia 

A arquitetura hospitalar também visa promover a satisfação e defesa da saúde do colaborador. Por isso, o tempo que o profissional passa dentro do ambiente de trabalho passou a ser uma preocupação. Para atender a essa necessidade, postos de trabalhos ergonômicos são instalados para facilitar o acesso a clínicas e leitos. Essa solução melhora o desempenho, diminui as taxas de faltas e influencia diretamente na assistência ao paciente. 



Acessibilidade 

Hospitais e clínicas são ambientes que devem estar preparados para receber pessoas com as mais diversas necessidades, desde básicas até específicas. Eles devem zelar pela saúde, comodidade e acessibilidade de quem estiver presente. O arquiteto tem que pensar na acessibilidade para crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos em suas diferentes condições, como o uso de muletas, cadeira de rodas, a falta de visão, entre outros. 



Sustentabilidade 

A instituição pode adotar medidas de preservação do meio ambiente. Ações sustentáveis podem surtir grandes efeitos. Respeitar o meio ambiente é uma necessidade relevante. 


Olhar humanizado na arquitetura hospitalar 

Os atuais projetos da arquitetura hospitalar criam novos conceitos de uso para os ambientes, com jardins e áreas verdes que tornam a estadia do paciente mais leve e agradável. Na companhia do verde, ele não tem a sensação de estar isolado do mundo.


(Parceira publicitária: Ale Roso Arquitetura)


Ale Roso

Arquiteta e urbanista - CAU/MG: A93403/8, vice-presidente do IEATM, coordenadora do Loft IEATM Expocigra e uma das idealizadoras do Projeto Atma – Grupo Doze Guerreiras. 

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